domingo, 2 de março de 2008

TECIDOS

Do ponto de vista da biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular.


TECIDO CONJUNTIVO


O tecido glandular se origina do tecido epitelial e é responsavél pela formação de glândulas que produzem secreções. As glândulas podem ser classificadas como endócrinas (quando sua secreção vai para o sangue) e exócrinas (quando sua secreção vai para alguma superfície interna ou externa do corpo). Alguns exemplos de exócrinas são as glândulas sudoríparas que produzem suor, as sebáceas que fabricam substâncias que lubrificam a pele e os pêlos, as mamárias, lacrimais, salivares; e de endócrinas a hipófise e a tireóide. O pâncreas é classificado como glândula mista, pois produz enzimas do suco pancreático (exócrina) e hormônios que regulam a glicemia, como a insulina e o glucagon (endócrina). Não podemos esquecer que todas elas são encarregadas de produzir substâncias muito importantes para o nosso organismo, como, o leite materno, as lágrimas, a saliva, as enzimas e hormônios. As células desse tecido, são muito unidas e possuem pouca substância intercelular.
O tecido conjuntivo ou tecido conectivo é caracterizado por células em baixa quantidade, separadas por uma grande quantidade de substância intersticial (ou intercelular), produzida pelas próprias células do tecido. Tem como função o estabelecimento e manutenção da forma do corpo, a ligação entre os demais tecidos e o preenchimento dos órgãos. Divide-se em:

Tecido conjuntivo propriamente dito
Tecido conjuntivo frouxo
Tecido conjuntivo denso
Tecido adiposo
Tecido cartilaginoso
Tecido ósseo
Tecido hematopoiético
Tecido sanguíneo
Tecido linfático

TECIDO MUSCULAR
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O tecido muscular é uma parte do corpo humano e é caracterizado pela sua contratibilidade, ou seja, pela capacidade de se contrair segundo alguns estímulos claros e utilizando o ATP (molécula orgânica responsável pelo armazenamento de energia nas suas ligações químicas); e pela sua excitabilidade, ou seja, capacidade de responder a um estímulo nervoso.
As células desse tecido são de origem mesodérmica, sendo que a sua diferenciação se dá através da síntese de proteínas específicas com uma organização determinada, tais como os diferentes tipos de actinas, miosinas e proteínas motoras filamentosas.
Os tecidos musculares são diferenciados pelas suas características morfo-funcionais. Existem três tipos principais de tecidos musculares:
Tecido muscular estriado (esquelético),
Tecido muscular cardíaco e
Tecido muscular liso.
Os tecidos estriados apresentam estriações visíveis em microscopia ótica, o que não é existente no tecido muscular liso, cujas células, de formato fusiforme, se apresentam aleatoriamente dispostas.
Os músculos esqueléticos são voluntários e de contração rápida. São eles os músculos comuns geralmente envolvidos na locomoção ou no envolvimento de vísceras, como o bíceps braquial ou o deltóide.
O tecido estriado cardíaco está na constituição do coração, a bomba propulsora do sistema circulatório humano. Esse tecido tem contracção rápida, involuntária e rítmica, possuindo células ramificadas que se associam em discos intercalares proporcionando uma forte adesão celular e comunicação/propagação do impulso elétrico.
O músculo liso está principalmente presente nas vísceras e contrai-se lenta e involuntáriamente. São orgãos internos, como o estômago, o intestino, os pulmões e os vasos sanguíneos.


TECIDO NERVOSO
O tecido nervoso é o responsável pela troca de informações rápidas nos animais. É um tecido bastante importante, pois sem ele não seria possível comandar as diversas partes do organismo de forma rápida e eficiente.

Neurônios



O tecido é composto por neurônios (ou células nervosas), que são células especializadas na condução de impulsos elétricos. Essa célula é dividida em três partes distintas:

Corpo celular: é a parte onde ficam o núcleo e diversas organelas, como mitocôndrias, que irão produzir algumas substâncias importantes e energia para o funcionamento correto da célula.

Dendritos: são várias pequenas ramificações que saem do corpo celular, e funcionam como “antenas”, para captar sinais elétricos e retransmití-los através do axônio (veja a seguir).

Axônio: é uma grande extensão do corpo celular, que se conecta à outros neurônios ou à células de outros tecidos, como músculos, glândulas, etc. Em torno do axônio geralmente são formadas as “bainhas de mielina”, compostas de células especializadas chamadas de “células de Schwann”, que são envoltórios contendo material lipídico. Essa bainha faz com que o transporte de impulsos elétricos seja mais rápido. Alguns axônios podem ultrapassar 1 metro de comprimento.

neuronio


Os neurônios podem ser divididos em três tipos:

Neurônios receptores

São os neurônios encarregados de captarem informações diretamente das células sensoriais, como aquelas que compôem a retina (olho), o ouvido, tato, a língua, etc. Essa captação é feita utilizando os dendritos.

Neurônios de conexão ou mistos

Fazem a conexão entre dois neurônios. Recebe informação pelo dendrito, e a repassa à célula nervosa seguinte usando o axônio. Esse tipo é o mais encontrado nos sistemas nervosos animais.

Neurônios efetores

São os neurônios que recebem as informações do cérebro (as respostas aos estímulos captados pelos neurônios receptores) e as repassam para os músculos, glândulas, etc.

Exemplo:
Ao encostar com a ponta do dedo em uma agulha, as células sensoriais presentes na pele do dedo captarão essa “espetada”, e transmitirá essa informação para o cérebro, utilizando-se dos neurônios receptores e de conexão. O cérebro irá processar a informação e irá dar uma ordem para que o músculo responsável pelo dedo se contraia, a fim de eliminar o perigo de ser perfurado. Essa última parte é feita pelos neurônios efetores.

Nervos

Os nervos são vários agrupamentos de feixes de axônios e dendritos. Em torno dos axônios existem a bainha de mielina, coberta pela bainha de Schwann e ainda outra camada de tecido conjuntivo chamada de endoneuro. Esses feixes são envolvidos por outra camada de tecido conjuntivo, chamada de perineuro. Vários feixes paralelos formam o nervo. O nervo, por sua vez, é coberto pelo epineuro, também de células conjuntivas.

Podem ser chamados de Nervos Cranianos quando partem diretamente de algum órgão nervoso da cabeça (cérebro, cerebelo), e de Raquidianos quando iniciam na medula espinhal.
TECIDO EPITELIAL

Os epitélios são basicamente tecidos de revestimento e proteção do organismo. Além de recobrirem todo o corpo do animal, revestem internamente órgãos, cavidades e canais, desempenhando inúmeras funções e tendo os mais variados aspectos.

Um epitélio típico e de ocorrência geral é a epiderme, que protege o corpo contra atrito ou traumas, desidratação, substâncias tóxicas do ambiente, penetração de bactérias, vírus e outros agentes nocivos. A epiderme permite ainda o relacionamento do organismo com o meio, recebendo estímulos, ambientais e tornado possíveis as reações adaptativas. Os epitélios que revestem internamente os órgãos fazem absorção deágua e alimentos, trocas respiratórias e ainda a eliminação de excretas. Há também os epitélios secretores ou glandulares, cuja função é a produção de substâncias especiais como suor, sebo, lágrimas, muco, leite e sucos digestivos.

Os epitélios podem ser definidos como tecidos de células justapostas, unidas por uma finíssima camada de substância cimentante. Os epitélios não têm vascularização (com raras exceções) e são, portanto, alimentados por difusão, a partir de capilares sangüíneos dos tecidos conjuntivos das camadas diretamente em contato com eles. Com a microscopia eletrônica foi possível entender melhor certas propriedades dos epitélios, como por exemplo sua grande resistência a trações e atritos e propriedades osmóticas especiais.

Tais propriedades são decorrentes de especializações da membrana plasmática nas superfícies livres das células ou nas regiões de contat entre elas. Na superfície de contato com os tecidos conjuntivos, os epitélios apresentam uma membrana basal. Esta é uma fina lâmina composta por glicoproteínas e uma rede de fibrilas de proteína. As glicoproteínas também conectam as células epiteliais, formando finas camadas entre elas (cimentou ou glicocálix). Não há, portanto, verdadeiros espaços intercelulares como nos demais tecidos.

Os epitélios são classificados com base em diferentes critérios, como a forma de suas células, o número de camadas celulares e as funções que desempenham.

Quanto à forma das células eles podem ser pavimentosos, cúbicos e clilíndricos (prismáticos). Um tipo especial de epitélio pavimentoso é o endotélio. Ele é fino, de espessura variável; reveste o coração, vasos sangüíneos e vasos linfáticos. Os mais finos capilares sangüíneos têm a parede formada apenas pelo endotélio.
Quanto ao número de camadas, os epitélios são basicamente simples ou estratificados. Os simples têm apenas uma camada celular; os estratificados, várias. Mais raros sãos os epitélios pseudoestratificados, com uma só camada de células de diferentes alturas, e os de transição (mistos), com poucas camadas, sendo as células superficiais diferentes das basais.

De maneira geral, os epitélios estratificados estão relacionados a funções de proteção, enquanto os epitélios simples, por sua pequena espessura, prestam-se melhor à absorção e à troca de substâncias, além de secreções. Os epitélios protetores e de revestimento externo, bem como os de órgãos internos sujeitos a muito atrito, são estratificados queratinizados. São exemplos a epiderme e a mucosa do esôfago. A queratina é uma porteína que confere resistência e impermeabilidade às superfícies que ela reveste. Os epitélios sensoriais têm células que recebem os estímulos. É o caso do epitélio olfativo, nas fossas nasais. Os epitélios ciliados têm células com a superfície livre coberta por um grande número de cílios. O batimento coordenada dos cílios garante o deslocamento de substâncias no interior de canais, em vários sistemas

O tecido glandular se origina do tecido epitelial e é responsavél pela formação de glândulas que produzem secreções. As glândulas podem ser classificadas como endócrinas (quando sua secreção vai para o sangue) e exócrinas (quando sua secreção vai para alguma superfície interna ou externa do corpo). Alguns exemplos de exócrinas são as glândulas sudoríparas que produzem suor, as sebáceas que fabricam substâncias que lubrificam a pele e os pêlos, as mamárias, lacrimais, salivares; e de endócrinas a hipófise e a tireóide. O pâncreas é classificado como glândula mista, pois produz enzimas do suco pancreático (exócrina) e hormônios que regulam a glicemia, como a insulina e o glucagon (endócrina). Não podemos esquecer que todas elas são encarregadas de produzir substâncias muito importantes para o nosso organismo, como, o leite materno, as lágrimas, a saliva, as enzimas e hormônios. As células desse tecido, são muito unidas e possuem pouca substância intercelular.

2 comentários:

Unknown disse...

eu acho muito legal o que voces fazem dando mas orpotunidade para os alunos

Unknown disse...

eu encentivo mas ainda voces á continuarem com esse trabalho tão legal preparando os jovens para o futuro